Episódio "O Príncipe Escamado"




Capítulo I: O Peixinho que quase morreu afogado

Dona Benta, uma viúva com mais de sessenta anos de idade, é a feliz proprietária do Sítio do Picapau Amarelo. Dona Benta não gostaria de morar na cidade: detesta o barulho e a correria do progresso das cidades grandes. Ela prefere mesmo é a paz e tranquilidade do campo, onde pode apreciar mais de perto a maravilha que é a natureza.

Narizinho, neta de Dona Benta, mora com a avó no Sítio, onde pode comer deliciosas jabuticabas no pé e nadar no Ribeirão do Caraminguá, que fica nos fundos do pomar. Seu primo Pedrinho mora na cidade grande com a mãe, mas daria tudo para morar no Síto, onde passa suas férias escolares. Para Pedrinho, não existe outro lugar melhor para passar as férias do que o Sítio do Picapau Amarelo, aprontando mil aventuras com seu bodoque e ouvindo as belas histórias contadas pela Vó Benta.

Outro morador do Sítio que não quer saber da modernização é a negra Tia Nastácia, braço direito de Dona Benta e a melhor das cozinheiras: os bolinhos de frigideira que ela faz já ganharam fama em todo o país. Apesar de ser a empregada, conta com a ajuda de todos e é tratada como membro da família.

O último morador da casa é Emília. Emília é uma boneca de pano feita por Tia Nastácia: o corpo foi feito duma saia velha da cozinheira, e os olhos, de retrós bem pretos. Narizinho adorou a boneca desde a primeira vez que a viu, desde que Emília ainda não se movia.

Sim, Emília mesmo sendo de pano, ganhou vida e começou a andar. Tia Nastácia e Dona Benta ficaram pasmas ao ver uma boneca de pano se movimentar, mas foram se acostumando aos poucos. Infelizmente, Emília não podia falar: era muda. Fora isso, era igual à um ser humano, só que com feita de pano com retrós no lugar de olhos. E mostrou-se uma diabinha, a Emília. Aprontava mil e umas.

Mas Emília não ia ficar muda por toda vida, só que ninguém sabia disso ainda. Mas logo iam saber...

Uma noite, os moradores da casa vestem suas roupas de dormir, preparando-se para ir para a cama. Mas, no momento que todos se deitam, ouve-se um grito de socorro. 

Num momento, todos se põe de pé e se debruçam na grade da varanda. Dona Benta diz que o grito veio lá do Ribeirão. Narizinho e Emília vão socorrer quem gritou.

No pomar, elas encontram o Tio Barnabé, agregado de Dona Benta. O preto velho carrega em seus braços um peixinho desacordado. E não um peixinho qualquer:  um peixinho vestindo um colete. E dava para ver uma cartola e um guarda-chuva boiando nas águas do Ribeirão.

Barnabé conta que o peixinho estava se afogando. Narizinho, Emília e Barnabé mal podiam acreditar que um peixe quase se afogou. Dona Benta e Tia Nastácia menos ainda. 

O peixinho é acomodado no quarto de hóspedes. Uns minutos depois, ele acorda. O animalzinho fica surpreo por estar em um quarto com humanos cheio de coisas do mundo deles. Narizinho suspira aliviada por ele ter acordado e perguntal qual seu nome. O peixinho apaixona-se de imediato pela menina, encantado pela sua beleza e seu tom de voz doce e amável.

Gaguejando, ele revela seu nome: Príncipe Escamado, príncipe e rei do Reino das Águas Claras.





Capítulo II: Rabicó


Escamado, como o peixinho pediu para ser chamado, passou o resto da noite conversando com Benta e seu pessoal. Narizinho pergunta como pode ele ter quase se afogado. O Príncipe disse que tinha passado alguns dias fora d'água e desaprendeu a nadar, o que surpreende Dona Benta: afinal, um peixe não pode ficar fora d'água por tanto tempo assim e nem desaprender a nadar. Em certo ponto da noite, a boa velha diz estar na hora de todos irem para a cama, afinal, o hóspede precisava de repouso. Todos concordam e vão dormir. Barnabé vai para a sua casinha.

Na manhã seguinte, Nastácia serve o café na cama para Escamado, e o peixinho conversa com a cozinheira e as meninas. Ele diz que depois do café quer ir até o Ribeirão, para ver se conseguia nadar. Narizinho e a boneca vão acompanhá-lo.

No pomar, Barnabé conta o caso do peixinho para a Vaca Mocha e ao Rabicó, um leitãozinho glutão e falante; e com muita prática para fugir da panela de Tia Nastácia, diga-se de passagem. Por falar em Nastácia, ela aparece ao longe com uma espiga de milho na mão. Rabicó rapidamente foge e se esconde.

A velha negra pergunta à Barnabé se viu o leitão. O preto velho, rindo, diz que assim que a viu o danado fugiu correndo. Nastácia para o amigo que quer assar Rabicó ainda hoje e sai para procurá-lo. Ela deixa o velho Barnabé rindo e fumando seu pito. Rabicó desce da árvore onde estava estava escondido. O empregado do sítio deixa o pito cair da boca, afinal não tinha visto o porco subir naquela árvore. Rabicó diz que tem lá seus truques e segredinhos.

Escamado, Narizinho e Emília vão o Ribeirão. O peixe tenta nadar mas não consegue. A menina, que entrou na água com ele para garantir que não se afogasse, começa a dar aulas de natação. O peixinho vai entendendo os movimentos a sua maneira de peixe, e começa a nadar um pouquinho.

Tia Nastácia não encontra Rabicó. A cozinheira pensa em um plano para pegar o porquinho enquanto mata um frango para o almoço. De repente, a velha tem uma ideia: aproveita a abóbora que sobrou para atrair Rabicó. Ela joga as cascas de abóbora pela janela, e grita bem alto que deixou "umas saborosas cascas de abóbora por ali".

Mas Rabicó, que não é bobo, trata de encontrar logo sua salvação: com saborosas minhocas no bolso, uma abóbora, algumas espigas de milho, e uma lata d'água, decide "acampar fora" por uns dias. No caminho, encontra um colega suíno, muito parecido com ele.

Rabicó conta sobre a abóbora que ele deixou no terreiro do Sítio. O "sócia" do Rabicó lambeu os beiços e disparou para o terreiro do Sítio. O espertalhão ri consigo mesmo, pensando que não vai precisar ficar muito tempo longe. "Depois do almoço, eu volto!".

Escamado já está nadando bem. Narizinho diz que em dentro de mais uns dois dias ele já vai poder nadar. Nastácia os chama para almoçar. Eles se enxugam e entram para comer. Tia Nastácia entra na sala de jantar com uma travessa com tampa, sorrindo. Todos ficam curiosos para saber o que tem na travessa. A negra abre a travessa: dentro dela, está um leitão assado.

Continua...

Capítulo III: O Convite


Narizinho fica preocupada e sai à procura de Rabicó. Procura em tudo e não o acha. Ela se desespera e chora. Escamado chora por ela estar chorando. Tia Nastácia se sente culpada, e Narizinho não quer mais falar com ela. Benta tenta consolar a neta, mostrando a ela que quase todos os porcos vão ser comidos um dia. Mas Narizinho está inconsolável. Emília é a única que não demonstra sentimentos.

Mais tarde, Narizinho decidiu tomar ar puro para refrescar as ideias. Ela vai até a varanda e, de repente, quem ela vê? Rabicó, mais gordo e nutrido que nunca. A menina, ao invés de ficar feliz como esperado, fica danada com o porquinho por ele ter causado tanto estardalhaço.

Narizinho faz as pazes com Tia Nastácia. A neta de D. Benta come o leitão assado, e ajuda a negra à lavar a louça e as roupas. Depois, as duas fazem uns bolinhos juntas e o jantar. E juntas fazem todas as tarefas domésticas.

Dona Benta lê uma história. Todos gostam e pedem mais. A boa velha nega, pois já passaram das dez horas da noite. Todos estão com sono, e concordam. Todos dormem.

Amanhece, e Tia Nastácia serve o café. Escamado desta vez come na mesa com os outros. Todos tomam o café. Narizinho lava a louça junto com Nastácia. Após terminar, ela, Emília e o Príncipe vão até o Ribeirão. O hóspede está se saindo bem.

Barnabé vai até a casa, porque Benta e Nastácia o chamaram. As duas mulheres pedem ao amigo para concertar o encanamento. O preto velho pega suas ferramentas e concerta. Nastácia e Benta agradecem. A patroa comenta com a empregada que Barnabé, mesmo velho, continua firme e forte. A velha preta concorda com a amiga.

Rabicó se embrenha pelas matas do Taquaruçu para comer suas abóboras sossegado, já que no sítio todos estão danados com ele. O leitão está sendo vigiado sem que saiba. De repente, a onça que o vigiava aparece, arreganhando os dentes. Ela dá um pulo para cima dele, mas o porquinho sai correndo e cai no Ribeirão. Ele se agarra em Escamado, que quase se afoga.

Narizinho tira Rabicó do pescoço do Príncipe, e dá uma dura no porquinho de estimação. Rabicó tenta explicar que estava fugindo de uma onça, mas Narizinho não o deixou explicar. A menina manda-o embora dali.

Tia Nastácia chama para o almoço. A neta de D. Benta e o hóspede se enxugam e vão comer. Narizinho avisa à todos que Escamado já está nadando muito direitinho e já poderá retornar para o mar na manhã seguinte.

O Príncipe bate com o talher em um copo e diz que tem um convite à fazer para todos. D. Benta pergunta o que é. O Príncipe responde: ele quer que eles visitem seu Reino, o Reino das Águas Claras.

Comunicado: À partir da próxima segunda-feira, os capítulos terão um novo formato: com diálogos e descrições mais detalhadas. Neste final de semana não haverá posts.





Capítulo IV: A Visita ao fundo do mar




— Visitar o seu reino? — repetiu D. Benta, confusa.

— Isso mesmo, Dona Benta — confirmou o Príncipe Escamado, com um sorriso. — Visitar o meu reino. O Reino das Águas Claras, o mais rico reino dos sete mares.

— Mas... mas é impossível respirar durante muito tempo debaixo d'água, Escamado — apontou a anfitriã. — Em outras palavras, não é possível visitar o seu reino.

— Há muito sobre o fundo do mar que os humanos não conhecem — disse o Príncipe. — Até mesmos os mais inteligentes como a senhora, Dona Benta.

— Muito como o quê? — perguntou-lhe a velha.

— Muito como que há uma maneira de um humano respirar debaixo d'água — revelou o peixinho rei. — Uma só não, várias maneiras.

A boa D. Benta quase caiu para trás. Tia Nastácia abriu a boca e arregalou os olhos, benzendo-se. Apenas Narizinho e Emília não se surpreenderam. Elas já imaginavam mais de mil maneiras de respirar dentro d'água antes mesmo de conhecer o Príncipe Escamado.

—  Mas... mas como, eu pergunto, como poderemos respirar debaixo d'água? — indagou D. Benta.

—  Com isso — e o hóspede tirou do bolso uma planta exótica, verde e gosmenta. — Essa plantinha esquisita aqui faz você respirar e andar debaixo d'água como se estivesse na superfície. E também não deixa a roupa, o corpo e o cabelo molharem. Basta comer um pedacinho dessa planta para isso acontecer. Então, Dona Benta, aceita o meu convite?


A boa senhora olhou para Nastácia, para sua neta, e Emília. Por fim, acenou com a cabeça.


— Maravilha! — exclamou o Príncipe Escamado, feliz da vida.


Mais tarde, naquele mesmo dia, estavam todos prontos para uma visita ao Reino das Águas Claras. Já tinham comido a planta, e estavam muito bem vestidos.


D. Benta pôs os óculos de aros de ouro, e seu melhor vestido amarelo. A bolsa era uma pequena que tinha uma pedra preciosa incrustada.


Tia Nastácia tinha deixado o cabelo crespo (que iam até um pouco acima dos ombros), preto e cinzento, solto, sem os habituais coque e lenço. Nas orelhas, as argolas de ouro, herança de família. Trajava um vestido laranja e segurava uma bolsa marrom.


Narizinho usava o vestido xadrez de tecido escocês, laço de fita rosa nos cabelos. Emília pôs o avental rendeado e o vestido rosa-choque novo. Rabicó tinha um laço de seda amarrado na cauda e usava um terno do falecido marido da Dona Benta, ajustado para suas medidas.


— Prontos? — perguntou o Príncipe Escamado para os outros.

Todos concordaram com a cabeça e, em seguida, mergulharam nas águas do Ribeirão.


Continua...



Capítulo V: O Reino das Águas Claras

O Reino das Águas Claras ficava no fundo do mar. Nossa turma de aventureiros teve que viajar até lá, mas foi um viagem tranquila. Viram animais fantásticos pelo caminho, como baleias, polvos e tartarugas. O Príncipe Escamado contou que o leite de baleia é delicioso e a tinta do polvo é muito usada para escrever.

No meio do caminho houve uma surpresa: encontraram um grupo de peixes-espadas da guarda do Príncipe. Os guardas contaram que procuravam o Príncipe sem descansar. Os espadas ficam felizes ao rever seu soberano, e enviam um sinal para o QG.

Acompanhados dos guardas espadas, a turma segue seu caminho. Logo eles chegam aos portões do palácio. O Príncipe Escamado é recebido com festa pelos seus súditos. Escamado apresenta seus convidados, e pede à um empregado que as leve até a Casa de uma certa Dona Aranha Costureira. A turma entra numa carruagem e vai até a casa da costureira.

Chegando lá, eles são recebidos por Dona Aranha, uma célebre costureira. D. Aranha já fez vestidos para princesas dos contos de fada e tem seis filhas. Ela começa à fazer vestidos para D. Benta, Tia Nastácia, Narizinho e Emília e costura um terno novo para Rabicó.

No Sítio, Tio Barnabé recebe Pedrinho, que chega para passar suas férias. D. Benta havia esquecido sobre a carta que o neto mandou avisando que ia chegar. O garoto fica chateado com todos por não o estarem esperando, mas Barnabé o alegra contando causos do folclore. Pedrinho o pergunta sobre o Saci e o velho começa à contar histórias do Saci, a primeira vez em que viu um desses capetinhas e as outras muitas que se seguiram.

Dona Aranha termina as lindas roupas e ela e suas filhas  entram na carruagem com a turma. Chegando no palácio de Escamado, eles descobrem que o anfitrião preparou uma lindo baile em homenagem à Narizinho. Todos se divertem no baile.

No Sítio, Barnabé conta a Pedrinho a melhor maneira de pegar um Saci: o de peneira de cruzeta. Pedrinho decide pegar um Saci. Barnabé fica preocupado.

O baile acaba, e Escamado apresenta à turma um médico muito importante no Reino: o Doutor Caramujo. O Príncipe diz que o médico tem pílulas que curam todas as doenças, inclusive mudez, que é o caso da Emília. Todos ficam felizes e o médico abre a maleta para pegar uma pílula falante. Mas ele grita: suas pílulas sumiram.

Continua...

Comunicado: Desculpem pelo atraso. 



Capítulo VI: A Pílula Falante

Doutor Caramujo está certo de que o sumiço das pílulas milagrosas se trata de um furto. Narizinho pergunta ao médico se ele não poderia fabricar mais pílulas. O célebre doutor responde que o falecido besouro boticário que fabricava as pílulas não havia contado a fórmula para ninguém, nem mesmo para seus herdeiros. A turma fica triste, pois tinham esperança que Emília finalmente ia poder falar. Escamado, vendo a tristeza de Narizinho, ordena aos guardas que encontrem o ladrão das pílulas.

No sítio, Pedrinho prepara tudo para pegar um Saci. O menino agora só tem que esperar um redemoinho de vento passar. Tio Barnabé o está ajudando. Um redemoinho passa. Pedrinho pula em cima dele, com a peneira de cruzeta na mão. Tio Barnabé lhe dá a garrafa e o menino pega o Saci. Mas não há nenhum diabinho da perna só dentro da garrafa.

Todos esperam por notícias no consultório do Dr. Caramujo. Entra no consultório um imenso sapo rajado, amparado por dois assistentes do Doutor. Escamado o reconhece como a sentinela do Palácio, Major Agarra-e-não-larga-mais.

O Major conta para o soberano que o General Espadarte o condenou a engolir cem pedrinhas redondas como castigo por ter dormido no posto. O sapão está engasgado com a última pedrinha, e precisa de abrir a barriga para tirar as pedrinhas.

O Dr. Caramujo abre a barriga do paciente e descobre que ao invés de pedrinhas, o Major engoliu foi as suas pílulas. Escamado manda sinal para os guardas, avisando que já podem descansar. O célebre médico retira todas as pílulas da barriga do sapo, e as põe de volta na maleta. Por fim, pegou uma pílula falante e a deu para Emília engolir. A primeira coisa que a boneca disse foi:

— Eca! Estou com um gosto horrível de sapo na boca!



Capítulo VII (Final): A Volta

Emília começa à falar sem parar, aborrecendo Narizinho. A dona da boneca pede ao Dr. Caramujo para trocar a pílula falante por uma outra mais fraca. O célebre doutor ri e diz que a faladeira de Emília é fala recolhida, que iria logo passar.

No Sítio, Tio Barnabé explica à Pedrinho que o Saci só aparece quando você está quase fechando os olhos de sono em um dia de Sol quente: a modorra. Pedrinho agrade a ajuda do preto velho e, como o Sol está quente, vai andando pelo Capoeirão dos Tucanos, para encontrar um lugar bem quente mesmo para descansar. E vai andando, e vai andando até chegar na Mata dos Taquaruçus; ou a Mata Virgem, que é onde, segundo o  Tio Barnabé, vivem as criaturas do folclore, como a Cuca ou a Mula-sem-Cabeça.

Emília finalmente para de falar e Narizinho comemora. Rabicó reclama que está com fome, e D. Benta acha que já é hora de voltar para casa. Escamado fica triste, e todos se despedem com igual tristeza. A turma vai embora numa carruagem. Eles observam as criaturas do mar, e D. Benta vai contando coisas sobre a vida delas. O Cocheiro Camarão avisa que chegaram ao Ribeirão. A carruagem emerge e o pessoal de D. Benta sai e se despede do cocheiro.

Tio Barnabé encontra a turma. Ele avisa da chegada de Pedrinho. D. Benta se sente culpada por ter esquecido da chegada do neto, e pergunta ao agregado onde o menino está. Barnabé avisa que ele foi para o Capoeirão dos Tucanos Vermelhos.

A avó  fica preocupada e pede para o preto velho ir procurar o neto se ele demorar. A boa senhora pede à Nastácia que faça uns bolinhos de chuva para Pedrinho como pedido de desculpas por não o estarem esperando.

Narizinho vai até o pomar. Dona Benta lê um livro. Tia Nastácia faz os bolinhos para Pedrinho. Emília foi encontrar alguém que só ela conhece.

O que será que vai acontecer com Pedrinho? Será que ele pegou mesmo um Saci? Quem será que a Emília foi encontrar? Descubra tudo isso e muito mais no próximo episódio: A Prima do Saci






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